Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) – CID10

Leia neste artigo a definição clínica, incluindo os critérios diagnósticos e diagnóstico diferencial do Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), código F41.1 de acordo com a CID10.

Possivelmente o transtorno mental mais comum na população geral, os sintomas de ansiedade incluem os pensamentos e preocupações antecipatórias além de nervosismo, irritabilidade e variados sintomas físicos relacionados ao funcionamento anômalo do sistema nervoso autônomo.

O diagnóstico da ansiedade é feito a partir da identificação dos sintomas ansiosos – não existem exames complementares. Na verdade os exames são solicitados para descartar causas físicas de ansiedade (p.ex. hipertireoidismo).

O melhor tratamento para ansiedade inclui tanto uso de medicações quanto psicoterapia, sendo um dos quadros psiquiátricos que mais se beneficia da prática da meditação e também do tratamento complementar com acupuntura.

Aprofunde seu estudo: leia neste link os critérios diagnósticos para TAG pelo DSM-5.

O portal disponibiliza também dois testes online gratuitos:

Inventário de Ansiedade de Beck (BAI)

Generalized Anxiety Disorder 7-item (GAD-7)

O aspecto essencial é ansiedade, a qual é generalizada e persistente, mas não restrita ou mesmo fortemente predominante em quaisquer circunstâncias ambientais em particular (isto é, ela é “livremente flutuante”).

Como em outros transtornos ansiosos, os sintomas dominantes são altamente variáveis, mas queixas de sentimentos contínuos de nervosismo, tremores, tensão muscular, sudorese, sensação de cabeça leve, palpitações, tonturas e desconforto epigástrico são comuns.

Medos de que o paciente ou um parente irá brevemente adoecer ou sofrer um acidente são frequentemente expressados, junto com uma variedade de outras preocupações e pressentimentos.

Esse transtorno é mais comum em mulheres e frequentemente relacionado a estresse ambiental crônico.

Seu curso é variável, mas tende a ser flutuante e crônico.

Diretrizes diagnósticas do TAG

O paciente deve ter sintomas primários de ansiedade na maioria dos dias por pelo menos várias semanas e usualmente por vários meses.

Esses sintomas devem usualmente envolver elementos de:

(a) apreensão (preocupações sobre desgraças futuras, sentir-se “no limite”, dificuldade de concentração, etc.);

(b) tensão motora (movimentação inquieta, cefaleias tencionais, tremores, incapacidade de relaxar);

(c) hiperatividade autonômica (sensação de cabeça leve, sudorese, taquicardia ou taquipneia, desconforto epigástrico, tonturas, boca seca, etc.).

Em crianças, a necessidade frequente de reasseguramento e queixas somáticas recorrentes podem ser proeminentes.

O aparecimento transitório (às vezes por poucos dias) de outros sintomas, particularmente depressão, não descarta transtorno de ansiedade generalizada como um diagnóstico principal, mas o paciente não deve preencher os critérios completos para episódio depressivo (F32. —), transtorno fóbico-ansioso (F40. —), transtorno de pânico (F41.0) ou transtorno obsessivo-compulsivo (F42. —).

Inclui: neurose de ansiedade

reação de ansiedade

estado de ansiedade

Exclui: neurastenia (F48.0)