Distimia – CID10
Definição clínica da Distimia de acordo com a CID10, incluindo os sintomas da distimia e suas diretrizes diagnósticas, com link para os critérios diagnósticos do DSM-5.
Aprofunde seu estudo! A versão mais recente o manual da Associação de Psiquiatria Americana utiliza a nomenclatura Transtorno Depressivo Persistente para Distimia, enquanto a versão anterior (DSM-IV) descrevia o quadro como Transtorno Distímico. Acesse aqui o texto completo com os critérios diagnósticos para Distimia de acordo com o DSM-5.
Definição Clínica da Distimia
Uma depressão crônica de humor, a qual não preenche atualmente os critérios para transtorno depressivo recorrente, gravidade leve ou moderada (F33.0 ou F33.1), em termos tanto de gravidade quanto de duração dos episódios individuais, embora os critérios para episódio depressivo leve possam
ter sido preenchidos no passado, particularmente no início do transtorno.
O equilíbrio entre as fases individuais de depressão leve e os períodos intermediários de comparativa normalidade é muito variável. Os pacientes, usualmente, têm períodos de dias ou semanas quando descrevem a si mesmos como estando bem, mas na maior parte do tempo (com frequência por meses)
sentem-se cansados e deprimidos; tudo é um esforço e nada é desfrutável.
Eles se preocupam e se queixam, dormem mal e sentem-se inadequados, mas são usualmente capazes de lidar com as exigências básicas do dia a dia.
A distimia, portanto, tem muito em comum com os conceitos de neurose depressiva e depressão neurótica. Se necessário, a idade de início pode ser especificada como precoce (final da adolescência ou terceira década) ou tardia.
Diretrizes diagnósticas
O aspecto essencial é uma depressão de humor muito duradoura, a qual nunca ou apenas muito raramente é grave o bastante para preencher os critérios para transtorno depressivo recorrente, gravidade leve ou moderada (F33.0 ou F33.1).
Começa usualmente no início da vida adulta e dura pelo menos vários anos, às vezes indefinidamente. Quando o início ocorre mais tarde na vida, o transtorno é frequentemente a consequência de um episódio depressivo distinto (F32. ~) e associado à perda ou a outro estresse óbvio.
Inclui: neurose depressiva
transtorno depressivo de personalidade
depressão neurótica (com mais de dois anos de duração)
depressão ansiosa persistente
Exclui: depressão ansiosa (leve ou não persistente) (F41.2)
reação de perda durando menos de 2 anos (F43.21)
reação depressiva prolongada)
esquizofrenia residual (F20.5)