Fobias Sociais – Definição e Diagnóstico – CID10
Leia o texto completo da CID10 com a definição clínica, critérios diagnósticos e diagnóstico diferencial da Fobia Social (ou Fobias Sociais, código F40.1). Acesse neste link os critérios diagnósticos para Transtorno de Ansiedade Social de acordo com o DSM-5.
Fobias sociais frequentemente se iniciam na adolescência e estão centradas em torno de um medo de expor-se a outras pessoas em grupos comparativamente pequenos (em oposição a multidões), levando à evitação de situações sociais. Diferentemente da maioria das outras fobias, as fobias sociais são igualmente comuns em homens e mulheres. Elas podem ser delimitadas (isto é, restritas a comer ou falar em público ou encontrar-se com o sexo oposto) ou difusas, envolvendo quase todas as situações sociais fora do círculo familiar.
Um medo de vomitar em público pode ser importante. Confrontação direta olho a olho pode ser particularmente estressante em algumas culturas. Fobias sociais estão usualmente associadas à baixa autoestima e ao medo de críticas. Elas podem se apresentar como uma queixa de rubor, tremores das mãos, náuseas ou urgência miccional e o indivíduo às vezes está convencido de que uma dessas manifestações secundárias de ansiedade é o problema primário; os sintomas podem progredir para ataques de pânico. A evitação é frequentemente marcante e em casos extremos pode resultar em isolamento social quase completo.
Diretrizes diagnósticas
Todos os critérios seguintes devem ser preenchidos para um diagnóstico definitivo:
(a) os sintomas psicológicos, comportamentais ou autonômicos devem ser primariamente manifestações de ansiedade e não secundários a outros sintomas tais como delírios ou pensamentos obsessivos;
(b) a ansiedade deve ser restrita ou predominar em situações sociais;
(c) a evitação das situações fóbicas deve ser um aspecto proeminente.
Inclui: antropofobia neurose social
Diagnóstico diferencial das Fobias Sociais
Agorafobia e transtornos depressivos são frequentemente proeminentes e podem ambos contribuir para que os pacientes se tornem “confinados ao lar”. Se a distinção entre fobia social e agorafobia é muito difícil, a precedência deve ser dada à agorafobia; um diagnóstico de depressão não deve ser feito a menos que uma síndrome depressiva plena possa ser claramente identificada.